ARREDA AÍ – afasta aiii…
ARREMEDAR – o mesmo que imitar.
ASSANHADO – teu cabelo está bagaunçado!
BAFO DE ONÇA – mal hálito.
BAQUE – pancada, machucado…
BENJAMIM – aquele troço que põe na tomada pra ligar vários aparelhos elétricos.
BÓIA – comida de pobre.
BOLO PODRE - bolo de farinha de tapioca.
BORA LOGO! – vamos embora, logo!
BORIMBORA! – vamos embora!
BORÓ – dinheiro trocado.
BUIADO – endinheirado.
BUSTELA – meleca.
CABA – espécie de inseto – (maribondo, vespa).
CABOQUICE – adjetivo que diminui algo.
CALANGO ou OSGA – lagartixa (de chão).
CARAMBELA – cambalhota.
CARAPANÃ – pernilongo, mosquito, borrachudo.
CREDO! – expressão de desdém, qdo vc não gosta de alguma coisa.
CURUBA – ferida.
DERRUBAR – cagoetar, entregar…
DESPOMBALECIDO – estado de moleza e cansaço. Enfermidade.
DEU PREGO – quebrou, enguiçou.
DIACHO – Expressão de desapontamento.
ÉEEEEGUA, TÚ É LESO? – deixa de ser doido!
E-GU-Á – Poxa vida!
ÉGUA: vírgula do paraense, usada entre mil de mil frases.
EMPERIQUITADO – o mesmo que emparfelado, arrumado…
ESBANDALHAR – quebrar.
ESMIGALHAR – amassar, desmanchar.
ESPOCAR – estourar, encher de mais, explodir, etc…
FILHO DUMA ÉGUA – filho da mãe.
GITA ou GITITA – o mesmo que pequenina.
IGARAPÉ – córrego.
INHACA – fedor.
JÁ ME VÚ – tchau.
JERIMUM – abóbora.
LÁ NO CANTO – lá na Esquina.
LESO, LESERA e similares – quando alguém faz alguma coisa idiota.
LEVOU O FARELO! – se deu mau!
MACACA – Amarelhinha.
MAIS-COMO-ENTÃO? – “me explique por favor!”.
MALINAR – fazer maldade com alguém (tb usado para beliscar, fazer cócegas).
MANINHO – Amigo, Colega.
MAS CREDO – sai fora.
MAS Ú CARAMBA – noossa!
MATA-NO-MEIO – Queimada, jogo de cemitério.
ME EMBRULHA – me cobre.
MERDA N’ÁGUA! – é o famoso “maria vai com as outras”.
MIJADA – quando alguém leva uma bronca.
MUFINO – adoentado, triste, abatido, cansado.
MUTUCA – inseto q dá uma época do ano no interior.
NA ROÇA – Sem dinheiro.
NEM TE CONTO – vem cá quero te contar uma coisa.
OLHA JÁ – eh… mentira!
PAI D’EGUA: – Excelente.
PÃO CARECA – pão francês, cacetinho, etc.
PAPA-CHIBÉ – paraense autêntico.
PAPAGAIO – um tipo de Pipa.
PAPAI – vocativo irônico. Ex. “Égua, assim não tá dando, papai”.
PAPUDINHO – cachaceiro.
PASSADEIRA – tiara, travessa.
PAVULAGEM – metidez, frescura.
PÉ D’ÁGUA – Tempestade, chuva muito forte.
PEGAR O BECO – sair do lugar.
PERAÍ – espera um pouco ex: “ei maninha perai, já tô indo!”.
PEREBA – ferida no pé.
PETECA – Bolinha de gude.
PIRA – brincadeira infantil (tipo pique lá pras bandas do sul).
PISSÍCA – má sorte.
PITIÚ – cheiro de característico de peixe, cheiro de ovo também.
POMBA LESA – quem é meio desligado, bocó.
PÔ-PÔ-PÔ – embarcação típica composta por um a canoa coberta, movida a motor de 2 tempos na pôpa.
PORRETA – o mesmo que “pai d’pegua”.
PUTISTANGA – sinonimo de “É-GU-A” que quer dizer: poxa vida!
RALHAR – brigar.
RASGA – saí fora ! EX: “Ei muleque! rassssga!”.
REMENDO – conserto ou costura numa roupa.
SÁFO – quem é bom em algo.
TÁ SÁFO – tá beleza.
TE ACÓCA – te abaixa.
TÉBA: quer dizer, “grande”.
TO NA GRADE – tá esperando a vez de jogar.
TOMA-LHE-TE – toma-te, com mais ênfase.
TORÓ – chuva forte.
TRAVESSA/PASSADEIRA – arco de prender o cabelo.
TU ALÓPRAS - tu “apélas”.
TU É SÓ BAFO – mentiroso.
TUÍRA – pó da pele de quem não toma banho direito!
ÚLHA – quando quer se referir a algo… EX: Úlha… que carro bonito!
VISAGEM – fantasma, assombração.
VIXE MARIA – para espanto negativo, tipo: vixe Maria, a conta!
Postado por:
Edrício Madson
Vanderson Almeida
Quem sou eu
- Letrados da FPA
- Capanema, Nordeste paraense, Brazil
- Alunos do curso de Licenciatura em Letras da Faculdade Pan Americana-FPA
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Sair de Belém com 7 anos, para vir aqui pro Rio de Janeiro, amo de paixão, não perdi o sutaque Paraense, me orgulho da minha terra que é pai d'gua.
ResponderExcluirSou paraense, e mesmo assim não uso certas gírias. Óbvio, algumas eu nem sabia que eram gírias, de tão usuais que são no dia a dia (:P), mas outras... Simplesmente caíram em desuso e ninguém que eu conheço fala, tipo "putistanga" e "gitita". Eu nunca ouvi alguém falando isso aqui na cidade, talvez seja mais comum em outros locais do Pará. Só que algumas como por exemplo "benjamim", "rasga", "igarapé", "carapanã" "toró" e, claro, "Égua", não saem da boca. Eu amo esses regionalismos!
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