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Capanema, Nordeste paraense, Brazil
Alunos do curso de Licenciatura em Letras da Faculdade Pan Americana-FPA

sexta-feira, 24 de setembro de 2010

Equipes do Colóquio

                                            Madson e Samira

                                            Mayra e Heloíde

                                            Cássia, Ákila e Marilja

                                                 Élida, Lyara e Deyde

                                            Vanderson e Leilane

sábado, 18 de setembro de 2010

DIA DO COLOQUIO

ESTE DIA 18 DE SETEMBRO DE 2010
FOI REALIZADO O I COLÓQUIO DA TURMA DE LETRAS.
MUITO LEGAL!!!!

terça-feira, 14 de setembro de 2010

Gírias Paraense

ÉGUA,ESTA MINHA TERRA É 10, PAI DÉGUA.
Vamos entender o que o paraense fala:
JÁ QUERES
interessada em outra. Por exemplo: Olha
esse carinha é gatinho. A outra pessoa
responde:Já queres, né?
BOLO PODRE:Bolo de tapioca.
CABEÇA DE GALO: Sopa feita de água,
óleo, pimenta-do-reino, cebola, tomate,
cheiro-verde e ovos.
LAVAR PRATO:Quando não se tem
dinheiro para pagar a conta se diz q vai
lavar os pratos do local.
PAPA-CHIBÉ:Paraense autêntico, aquele
que não troca seu pirão de água com
farinha com umas boas cabeças de
camarão.
CAMETAZINHO:Típico cidadão que fala
vumbora sumanu, pega água nu pusu, já
comeste un uvu (ovo)?
MANINHU: Amigo, Colega.
LÁ NO CANTO:Lá na esquina.
XIRÍ:Órgão genital feminino.
CABÔCU:Pessoa matuta.
RABIOLA:Um tipo de pipa.
CABAÇO:Pessoa que nunca teve relações
sexuais.
AXÍ CREDO:Expressão de desdém
quando você não gosta de alguma coisa.
GITA ou G I T I TA : O mesmo que pequenina.
TEBA:Quer dizer grande. Por exemplo:
Tem uma teba de uma orelha.
CHOPE:Suco de frutas congelado dentro
de um saco plástico. Em todo canto vemos
placas assim: VENDE-SE CHOPE, quem
não sabe fica intrigado achando que vende
cerveja em todas as casas, quando na
verdade é sacolé.
ESPOCAR:Estourar , "agarrar" uma
garota.
Essas são as manias do povo paraense!

Postado por: Renata Sousa e Madalena Freitas
:Quando a pessoa esta

gíria de capanema -pa

ô besteira: refere-se como se o problema fosse de fácil solução.
Exemplo: Minha filha está com febre, ô besteira leva ela no médico.

Postado por Renata Sousa e Madalena de Freitas.

sábado, 11 de setembro de 2010

Cartaz do COLÓQUIO!!!

DIALETOS

DIALETOS




O Pará tem pelo menos dois dialetos de destaque: o dialeto paraense tradicional, usado na capital Belém, no nordeste do Pará, Oeste do estado, e em boa parte do território estadual; enquanto outro sotaque é utilizado na região sudeste do Pará (região de Carajás): um dialeto derivado de misturas de nordestino, mineiro, capixaba, goiano e gaúcho.

Dialeto paraense tradicional: tem como característica mais distintiva o raro uso do pronome de tratamento "você", sobretudo nas intimidades, substituindo "você" por "tu": "tu fizeste", "tu és", "tu chegaste", muitas vezes chegando a omitir o pronome "tu", verbalizando expressões apenas como: "chegaste bem?", "já almoçaste?". O "r" e o "s" são pronunciados de maneira semelhante à do Rio de Janeiro. Tal dialeto é considerado brando (à exceção da letra "s") e possuidor de menos vícios de linguagens, comparado aos outros do Brasil, sendo encontrado em toda a região da Amazônia, inclusive litoral do Maranhão, e decorre da forte colonização portuguesa sem influência de outros povos. Também é conhecido como Amazofonia.

Existe concordância dos verbos com relação ao pronome de tratamento, diferenciando-se situações informais das formais:

eu te avisei (informal) x eu lhe avisei (formal)

Ramo ré (informal) x vamos ver (formal)

vem ver, é para ti (informal) x venha ver, é para você (formal)

compra um açaí (informal) x compre um açaí (formal)

atende o telefone que é para ti (informal) x atenda o telefone que é para você (formal)

Uso menos abusivo do Que: o paraense faz um pouco menos uso dos ques que outros brasileiros, nunca coloca dois ques juntos. Exemplo:

que isso? ao invés de que que isso?

quanto isso custa? no lugar de quanto que isso custa?

qual é o nome disso? ao invés de como que isso chama? (sic)

como vai ser? substituindo como que vai ser?

No x para: nesse sotaque, o para é mais utilizado quando o sentido é ao ou à em substituição ao no:

ele vai "pro" cinema ao invés de ele vai no cinema

eu vou "pra" feira no lugar de eu vou na feira

ela foi "pro" shopping em detrimento de ela foi no shopping

Semelhanças e diferenças:

apesar de soar como sotaque carioca para muitos paulistas, é nitidamente distinguível o sotaque paraense do carioca. Já que o paraense tem bem menos gingado e conjuga mais verbos como em Lisboa, como "foste", "chegaste", etc.

apesar de muitos brasileiros esperarem um sotaque nordestino quando se fala em Pará (talvez por não acreditarem que o estado localiza-se na região Norte), é ainda maior a diferença entre o sotaque do Pará e os da região Nordeste

Dialeto da Região de Carajás: marcante o uso do "s" como o de São Paulo, e outras peculiaridades. Essa maneira de falar existe no Pará desde meados da década de 1970, quando houve uma maciça migração desordenada de nordestinos, goianos, sudestinos e sulistas para a região, atraídos com a descoberta da maior reserva mineralógica do planeta (Carajás) e pela oferta em abundância de terras baratas. Também são conhecidos como amazônicos da serra, pelo motivo dessa região estar distante do vale amazônico, em altitudes mais elevadas, aproximando-se do planalto central.

http://pt.wikipedia.org

Deyde Carla

Élida Emanoelli

Heloíde Brito

Lyara Anne

Mayra Suany

Úlha… As Principais Gírias dos Paraenses

ARREDA AÍ – afasta aiii…


ARREMEDAR – o mesmo que imitar.

ASSANHADO – teu cabelo está bagaunçado!

BAFO DE ONÇA – mal hálito.

BAQUE – pancada, machucado…

BENJAMIM – aquele troço que põe na tomada pra ligar vários aparelhos elétricos.

BÓIA – comida de pobre.

BOLO PODRE - bolo de farinha de tapioca.

BORA LOGO! – vamos embora, logo!

BORIMBORA! – vamos embora!

BORÓ – dinheiro trocado.

BUIADO – endinheirado.

BUSTELA – meleca.

CABA – espécie de inseto – (maribondo, vespa).

CABOQUICE – adjetivo que diminui algo.

CALANGO ou OSGA – lagartixa (de chão).

CARAMBELA – cambalhota.

CARAPANÃ – pernilongo, mosquito, borrachudo.

CREDO! – expressão de desdém, qdo vc não gosta de alguma coisa.

CURUBA – ferida.

DERRUBAR – cagoetar, entregar…

DESPOMBALECIDO – estado de moleza e cansaço. Enfermidade.

DEU PREGO – quebrou, enguiçou.

DIACHO – Expressão de desapontamento.

ÉEEEEGUA, TÚ É LESO? – deixa de ser doido!

E-GU-Á – Poxa vida!

ÉGUA: vírgula do paraense, usada entre mil de mil frases.

EMPERIQUITADO – o mesmo que emparfelado, arrumado…

ESBANDALHAR – quebrar.

ESMIGALHAR – amassar, desmanchar.

ESPOCAR – estourar, encher de mais, explodir, etc…

FILHO DUMA ÉGUA – filho da mãe.

GITA ou GITITA – o mesmo que pequenina.

IGARAPÉ – córrego.

INHACA – fedor.

JÁ ME VÚ – tchau.

JERIMUM – abóbora.

LÁ NO CANTO – lá na Esquina.

LESO, LESERA e similares – quando alguém faz alguma coisa idiota.

LEVOU O FARELO! – se deu mau!

MACACA – Amarelhinha.

MAIS-COMO-ENTÃO? – “me explique por favor!”.

MALINAR – fazer maldade com alguém (tb usado para beliscar, fazer cócegas).

MANINHO – Amigo, Colega.

MAS CREDO – sai fora.

MAS Ú CARAMBA – noossa!

MATA-NO-MEIO – Queimada, jogo de cemitério.

ME EMBRULHA – me cobre.

MERDA N’ÁGUA! – é o famoso “maria vai com as outras”.

MIJADA – quando alguém leva uma bronca.

MUFINO – adoentado, triste, abatido, cansado.

MUTUCA – inseto q dá uma época do ano no interior.

NA ROÇA – Sem dinheiro.

NEM TE CONTO – vem cá quero te contar uma coisa.

OLHA JÁ – eh… mentira!

PAI D’EGUA: – Excelente.

PÃO CARECA – pão francês, cacetinho, etc.

PAPA-CHIBÉ – paraense autêntico.

PAPAGAIO – um tipo de Pipa.

PAPAI – vocativo irônico. Ex. “Égua, assim não tá dando, papai”.

PAPUDINHO – cachaceiro.

PASSADEIRA – tiara, travessa.

PAVULAGEM – metidez, frescura.

PÉ D’ÁGUA – Tempestade, chuva muito forte.

PEGAR O BECO – sair do lugar.

PERAÍ – espera um pouco ex: “ei maninha perai, já tô indo!”.

PEREBA – ferida no pé.

PETECA – Bolinha de gude.

PIRA – brincadeira infantil (tipo pique lá pras bandas do sul).

PISSÍCA – má sorte.

PITIÚ – cheiro de característico de peixe, cheiro de ovo também.

POMBA LESA – quem é meio desligado, bocó.

PÔ-PÔ-PÔ – embarcação típica composta por um a canoa coberta, movida a motor de 2 tempos na pôpa.

PORRETA – o mesmo que “pai d’pegua”.

PUTISTANGA – sinonimo de “É-GU-A” que quer dizer: poxa vida!

RALHAR – brigar.

RASGA – saí fora ! EX: “Ei muleque! rassssga!”.

REMENDO – conserto ou costura numa roupa.

SÁFO – quem é bom em algo.

TÁ SÁFO – tá beleza.

TE ACÓCA – te abaixa.

TÉBA: quer dizer, “grande”.

TO NA GRADE – tá esperando a vez de jogar.

TOMA-LHE-TE – toma-te, com mais ênfase.

TORÓ – chuva forte.

TRAVESSA/PASSADEIRA – arco de prender o cabelo.

TU ALÓPRAS - tu “apélas”.

TU É SÓ BAFO – mentiroso.

TUÍRA – pó da pele de quem não toma banho direito!

ÚLHA – quando quer se referir a algo… EX: Úlha… que carro bonito!

VISAGEM – fantasma, assombração.

VIXE MARIA – para espanto negativo, tipo: vixe Maria, a conta!



Postado por:

Edrício Madson

Vanderson Almeida